TABELA PRINCIPAIS CORRENTES DE MOTORES

SEGUE A BAIXO A TABELA DOS PRINCIPAIS MOTORES ELÉTRICOS DE CORRENTE ALTERNADA.








CLIQUE AQUI  E FAÇA O DOWNLOAD DA TABELA DE CORRENTE DE MOTORES.


ACIDENTES ELÉTRICOS E O PODER DO ARCO



Sete (7) miliamperes, por três segundos. É só isso que precisa para eletricidade interromper o seu ritmo cardíaco. Se sete miliamperes chegarem ao seu coração continuamente por três segundos, “o seu coração fica arrítmico”, daí todo o resto começa a desligar.
O motivo pelo qual a eletricidade não tira milhões de vidas todos os dias com choques ultra-minúsculos é que os nossos corpos possuem resistência contra eletricidade, assim ela não vai direto para o coração. A resistência da pele é de aproximadamente 5 mil a 15 mil ohms.“É estupidamente difícil quantificar” com precisão quanto seria necessário para atravessar esta barreira, já que há todos os tipos de variáveis em jogo, como as roupas que você veste.


Use sempre EPI`S, e pratique a NR-10.







FATOR DE POTÊNCIA



A maioria das cargas das unidades consumidoras consome energia reativa indutiva, tais como: motores, transformadores, reatores para lâmpadas de descarga, fornos de indução, entre outros. As cargas indutivas necessitam de campo eletromagnético para seu
funcionamento, por isso sua operação requer dois tipos depotência:

Potência ativa: potência que efetivamente realiza trabalho gerando calor, luz, movimento. É medida em kW. A fig. 1 mostra uma ilustração disto.




Potência Reativa: potência usada apenas para criar e manter os campos eletromagnéticos das cargas indutivas. É medida em kvar. A fig. 2 ilustra esta definição.



Assim, enquanto a potência ativa é sempre consumida na execução de trabalho, a potência reativa, além de não produzir trabalho, circula entre a carga e a fonte de alimentação, ocupando um espaço no sistema elétrico que poderia ser utilizado para fornecer mais energia ativa.


Definição: o fator de potência é a razão entre a potência ativa e a potência aparente. Ele indica a eficiência do uso da energia. Um alto fator de potência indica uma eficiência
alta e inversamente, um fator de potência baixo indica baixa eficiência energética.


Conseqüências e Causas de um Baixo Fator de Potência

Perdas na Instalação : As perdas de energia elétrica ocorrem em forma de calor e são proporcionais ao quadrado da corrente total (I2.R). Como essa corrente cresce com o excesso de energia reativa, estabelece-se uma relação entre o incremento das perdas e
o baixo fator de potência, provocando o aumento do aquecimento de condutores e equipamentos.

Quedas de Tensão : O aumento da corrente devido ao excesso de energia reativa leva a quedas de tensão acentuadas, podendo ocasionar a interrupção do fornecimento de energia elétrica e a sobrecarga em certos elementos da rede. Esse risco é sobretudo acentuado durante os períodos nos quais a rede é fortemente solicitada. As quedas de tensão podem provocar ainda, a diminuição da intensidade luminosa das lâmpadas e
aumento da corrente nos motores.

Subutilização da Capacidade Instalada :

A energia reativa, ao sobrecarregar uma instalação elétrica, inviabiliza sua plena utilização, condicionando a instalação de novas cargas a investimentos que seriam evitados se o fator de potência apresentasse valores mais altos. O “espaço”
ocupado pela energia reativa poderia ser então utilizado para o atendimento de novas cargas. Os investimentos em ampliação das instalações estão relacionados principalmente aos transformadores e condutores necessários. O transformador a ser instalado deve atender à potência total dos equipamentos utilizados, mas devido a presença de potência reativa, a sua capacidade deve ser calculada com base na potência aparente das instalações. A tabela 1 mostra a potência total que deve ter o transformador, para atender uma carga útil de 800 kW para fatores de potência crescentes.







Vantagens da Correção do Fator de Potência

Melhoria da Tensão As desvantagens de tensões abaixo da nominal em qualquer sistema elétrico são bastante conhecidas. Embora os capacitores elevem os níveis de tensão, é raramente econômico instalá-los em estabelecimentos industriais
apenas para esse fim. A melhoria da tensão deve ser considerada como um benefício adicional dos capacitores. A tensão em qualquer ponto de um circuito elétrico é igual
a da fonte geradora menos a queda de tensão até aquele ponto. Assim, se a tensão da fonte geradora e as diversas quedas de tensão forem conhecidas, a tensão em qualquer 
ponto pode ser facilmente determinada. Como a tensão na fonte é conhecida, o problema consiste apenas na determinação das quedas de tensão.

Vantagens da Empresa


Redução significativa do custo de energia elétrica;
Aumento da eficiência energética da empresa;
Melhoria da tensão;
Aumento da capacidade dos equipamentos de manobra;
Aumento da vida útil das instalações e equipamentos;
Redução do efeito Joule;
Redução da corrente reativa na rede elétrica

Vantagens da Concessionária

O bloco de potência reativa deixa de circular no sistema de transmissão e distribuição; 
Evita as perdas pelo efeito Joule;
Aumenta a capacidade do sistema de transmissão e distribuição para conduzir o bloco de potência ativa;
Aumenta a capacidade de geração com intuito de atender mais consumidores;
Diminui os custos de geração .

CORREÇÃO DE FATOR DE POTÊNCIA EM BAIXA TENSÃO

A correção pode ser feita instalando os capacitores de quatro maneiras diferentes, tendo como objetivos a conservação de energia e a relação custo/benefício:

a) Correção na entrada da energia de alta tensão: corrige o fator de potência visto pela concessionária, permanecendo internamente todos os inconvenientes citados pelo baixo fator de potência e o custo é elevado.

b) Correção na entrada da energia de baixa tensão: permite uma correção bastante significativa, normalmente com bancos automáticos de capacitores. Utiliza-se este tipo de
correção em instalações elétricas com elevado número de cargas com potências diferentes e regimes de utilização poucos uniformes. A principal desvantagem consiste em não haver alívio sensível dos alimentadores de cada equipamento.

c) Correção por grupos de cargas: o capacitor é instalado de forma a corrigir um setor ou um conjunto de pequenas máquinas (<10cv). É instalado junto ao quadro de distribuição
que alimenta esses equipamentos. Tem como desvantagem não diminuir a corrente nos circuitos de alimentação de cada equipamento.

d) Correção localizada: é obtida instalando-se os capacitores junto ao equipamento que se pretende corrigir o fator de potência. Representa, do ponto de vista técnico, a melhor
solução, apresentando as seguintes vantagens:
- reduz as perdas energéticas em toda a instalação;
- diminui a carga nos circuitos de alimentação dos equipamentos;
-acionamento para a carga e o capacitor, economizando-se um equipamento de
manobra;
- gera potência reativa somente onde é necessário.

e) Correção mista: no ponto de vista ¨Conservação de Energia, considerando aspectos técnicos, práticos e financeiros, torna-se a melhor solução. Usa-se o seguinte critério para correção mista:
1. Instala-se um capacitor fixo diretamente no lado secundário do transformador;
2. Motores de aproximadamente 10 cv ou mais, corrige-se localmente (cuidado com motores de alta inércia, pois não se deve dispensar o uso de contatores para manobra dos
capacitores sempre que a corrente nominal dos mesmos for superior a 90% da corrente de excitação do motor).
3. Motores com menos de 10 cv corrige-se por grupos.
4. Redes próprias para iluminação com lâmpadas de descarga, usando-se reatores de baixo fator de potência, corrige-se na entrada da rede;
5. Na entrada instala-se um banco automático de pequena potência para equalização final.
Quando se corrige um fator de potência de uma instalação, consegue-se um aumento de potência aparente disponível e também uma queda significativa da corrente.

Correção na Média Tensão


Desvantagens:
Inviabilidade econômica de instalar banco de capacitores automáticos;
Maior probabilidade da instalação se tornar capacitiva (capacitores fixos);
Aumento de tensão do lado da concessionária;
Aumento da capacidade de curto-circuito na rede da concessionária;
Maior investimento em cabos e equipamentos de Baixa Tensão;
Manutenção mais difícil;
Benefícios relacionados com a diminuição das correntes reativas nos cabos, trafos, etc., não são obtidos.


Exemplo de algumas aplicações.
                                                                  
                                      
MAIORES DETALHES FAÇA O DOWNLOAD LOGO ABAIXO DA APOSTILA COMPLETA DE CORREÇÃO DE FATOR DE POTÊNCIA 



HARMÔNICAS

Com o avanço tecnológico, uma gama cada vez 
maior de aparelhos mais compactos e com 
componentes variados é lançada no mercado. Com 
isso, problemas que antes eram desconhecidos 
apareceram, DISTORÇÕES HARMÔNICAS .


HARMÔNICAS


Dizemos que uma tensão está distorcida quando sua forma de onda, envoltória, não é mais senoidal. Sempre que uma tensão deixa de ser senoidal ocorrem mudanças de comportamento nas instalações elétricas e nos equipamentos consumidores. Quanto mais distorcida a forma de onda mais acentuados serão os efeitos negativos sobre alguns tipos de equipamentos VEJA GRÁFICO NA FIGURA LOGO ABAIXO. O nível de distorção harmônica é medido como uma relação percentual, através de um método matemático complexo que decompõe a forma de onda sob análise em uma somatória de outras ondas, medindo a intensidade individual de cada harmônico e totalizando suas componentes.




































Efeitos de harmônicas em componentes do sistema elétrico

O grau com que harmônicas podem ser toleradas em um sistema de alimentação depende da
susceptibilidade da carga (ou da fonte de potência). Os equipamentos menos sensíveis, geralmente,
são os de aquecimento (carga resistiva), para os quais a forma de onda não é relevante. Os mais
sensíveis são aqueles que, em seu projeto, assumem a existência de uma alimentação senoidal como,
por exemplo, equipamentos de comunicação e processamento de dados. No entanto, mesmo para as
cargas de baixa susceptibilidade, a presença de harmônicas (de tensão ou de corrente) podem ser
prejudiciais, produzindo maiores esforços nos componentes e isolantes.

Motores e geradores

O maior efeito dos harmônicos em máquinas rotativas (indução e síncrona) é o aumento do
aquecimento devido ao aumento das perdas no ferro e no cobre. Afeta-se, assim, sua eficiência e o
torque disponível. Além disso, tem-se um possível aumento do ruído audível, quando comparado
com alimentação senoidal.

Outro fenômeno é a presença de harmônicos no fluxo, produzindo alterações no acionamento, como
componentes de torque que atuam no sentido oposto ao da fundamental, como ocorre com o 5 o , 11o,
17o, etc. harmônicos. Isto significa que tanto o quinto componente, quanto o sétimo induzem uma
sexta harmônica no rotor. O mesmo ocorre com outros pares de componentes.

O sobre-aquecimento que pode ser tolerado depende do tipo de rotor utilizado. Rotores bobinados
são mais seriamente afetados do que os de gaiola. Os de gaiola profunda, por causa do efeito
pelicular, que conduz a condução da corrente para a superfície do condutor em frequências elevadas,
produzem maior elevação de temperatura do que os de gaiola convencional.

O efeito cumulativo do aumento das perdas reflete-se numa diminuição da eficiência e da vida útil da
máquina. A redução na eficiência é indicada na literatura como de 5 a 10% dos valores obtidos com
uma alimentação senoidal. Este fato não se aplica a máquinas projetadas para alimentação a partir de
inversores, mas apenas àquelas de uso em alimentação direta da rede.

Algumas componentes harmônicas, ou pares de componentes (por exemplo, 5 a e 7a, produzindo uma
resultante de 6a harmônica) podem estimular oscilações mecânicas em sistemas turbina-gerador ou
motor-carga, devido a uma potencial excitação de ressonâncias mecânicas. Isto pode levar a
problemas de industriais como, por exemplo, na produção de fios, em que a precisão no acionamento
é elemento fundamental para a qualidade do produto.

Transformadores

Também neste caso tem-se um aumento nas perdas. Harmônicos na tensão aumentam as perdas ferro,
enquanto harmônicos na corrente elevam as perdas cobre. A elevação das perdas cobre deve-se
principalmente ao efeito pelicular, que implica numa redução da área efetivamente condutora à
medida que se eleva a frequência da corrente.

Cabos de alimentação

Em razão do efeito pelicular, que restringe a secção condutora para componentes de freqüência
elevada, também os cabos de alimentação têm um aumento de perdas devido às harmônicas de
corrente. Além disso tem-se o chamado "efeito de proximidade", o qual relaciona um aumento na
resistência do condutor em função do efeito dos campos magnéticos produzidos pelos demais
condutores colocados nas adjacências.


Equipamentos eletrônicos

Alguns equipamentos podem ser muito sensíveis a distorções na forma de onda de tensão. Por
exemplo, se um aparelho utiliza os cruzamento com o zero (ou outros aspectos da onda de tensão)

para realizar alguma ação, distorções na forma de onda podem alterar, ou mesmo inviabilizar, seu
funcionamento.

Caso as harmônicas penetrem na alimentação do equipamento por meio de acoplamentos indutivos e
capacitivos (que se tornam mais efetivos com a aumento da freqüência), eles podem também alterar o
bom funcionamento do aparelho.

Aparelhos de medição

Aparelhos de medição e instrumentação em geral são afetados por harmônicas, especialmente se
ocorrerem ressonâncias que afetam a grandeza medida.

Dispositivos com discos de indução, como os medidores de energia, são sensíveis a componentes
harmônicas, podendo apresentar erros positivos ou negativos, dependendo do tipo de medidor e da
harmônica presente. Em geral a distorção deve ser elevada (>20%) para produzir erro significativo.

Causas de distorção harmônica

Serão apresentados a seguir equipamentos e fenômenos que produzem contaminação harmônica no
sistema elétrico. 

Conversores 

Serão vistos aqui alguns casos típicos de componentes harmônicas produzidas por conversores
eletrônicos de potência, tais como retificadores e controladores CA.

                                                     INVERSO DE FREQUÊNCIA

Formas de onda em conversores ideais

A figura 4.7 mostra um retificador a diodos alimentando uma carga do tipo RL, ou seja, que tende a
consumir uma corrente constante, caso sua constante de tempo seja muito maior do que o período da
rede.

Na figuras 4.8 tem-se a forma de tensão de saída do retificador
corrente constante, sem ondulação sendo consumida pela carga, a forma de onda da corrente na
entrada do retificador é mostrada na figura 4.9.

As amplitudes das componentes harmônicas deste sinal sinal seguem a equação (4.1)








Reator controlado a tiristores (RCT)

A figura 4.12 mostra o circuito de um RCT, elemento utilizado para fazer controle de tensão no
sistema elétrico. Isto é feito pela síntese de uma reatância equivalente, que varia entre 0 e L, em
função do intervalo de condução do par de tiristores. A forma de onda da corrente, bem como seu
espectro estão mostrados na figura 4.13. Observe a presença de harmônicos ímpares. À medida que o
intervalo de condução se reduz aumenta a THD da corrente.



    SOFT-START UTILIZADO PARA FAZER CONTROLE DE TENSÃO EM PARTIDA DE MOTORES.



VEJA ACIMA FORMAS DE ONDAS EM PARTIDAS CONTROLADAS POR TIRISTORES


PRINCIPAIS CARGAS GERADORAS DE HARMÔNICAS
Qual é o maior contribuinte para 
Harmônicas?


Harmônicas não são novas....

Elas existem em transformadores, motores e capacitores de fp.
Cargas monofásicas não lineares como
computadores, reator eletrônico, TVs, VCRs tem
mudado o caminhos do fluxo de corrente da fonte
para a carga.

Cargas trifásicas não lineares como máq. de solda,
aquecedores elétricos, Conversores CC,
aquecedores de indução podem demandar altos
picos de corrente da fonte .

Resumo dos problemas com harmônicos

- Corrente “rms” maior gerando mais perda por efeito joule 
- Maior queda de tensão na instalação


- Distorção da onda de tensão que é entregue a outras cargas
- Piora do fator de potência real
- Aumento da corrente no neutro – desbalanço de tensão entre
neutro e terra
- Disparo indevido de dispositivos de proteção por
dimensionamento sem considerar as correntes harmonicas.

COMO RESOLVER PROBLEMAS COM HARMÔNICAS

- Procurar onde existam altos valores de corrente instantânea.
- Adicionar ou aumentar a indutancia entre fonte e
carga.
-  Aumentar a capacidade da fonte de alimentação [cabos,
proteção, etc.]
-  Uso de filtros especiais para casos mais críticos



O QUE É UM INVERSOR DE FREQUÊNCIA E QUAIS AS SUAS VANTAGENS?




Conceitodispositivo eletrônico que transforma energia elétrica CA fixa (tensão e frequência) em energia elétrica CA variável, controlando a potência consumida pela
carga.

No caso específico o inversor de frequência é utilizado para controlar a rotação de um motor assíncrono. Isto é alcançado através do controle micro processado de um circuito típico para alimentação do motor composto de transístores de potência que chaveiam rapidamente uma tensão CC , modificando o valor “RMS” e o período. Ao controlar a rotação o motor , flexibilizamos a produção da máquina que é acionada pelo motor de indução.



Vantagens de se usar inversores

Substituição de variadores mecânicos.
Substituição de variadores eletro-magnéticos.
Automatização e flexibilização dos processos fabris.
Comunicação avançada e aquisição de dados.
Eliminação de elementos de partida pesada e complicada.
Instalação mais simples.
Aumento da vida útil do maquinário.
Evita choques mecânicos( trancos) na partida.
Redução do nível de ruído.
Excelente regulação de pressão e vazão
Economia de energia ( demanda e consumo).

Lembramos que 51% da energia elétrica gasta na industria é usada para alimentar os motores. Podemos então ver a importância de se dimensionar corretamente nossos motores e de reduzir ao máximo a potência consumida otimizando os meios de controle e de processo.


Como especificar um inversor

1. Potencia e tensão do motor.
2. Tipo de máquina ( ventilador , bomba , esteira , elevador , )
3. Ciclo de trabalho da máquina ( tempo para partir , rodar e parar )
4. Quantidade de operações por hora ( ou minutos , ou dias )
5. Tempo de aceleração e desaceleração.
6. Inércia da máquina.
7. Velocidade mínima e máxima.
8. Comando de 2 fios ou 3 fios
9. Referencia de velocidade ( rede , sinal analógico , velocidade pre-selecionada , “step – logic”,velocidade fixa abaixo de 60 Hz , potenciometro ).
10. Aciona rá acima de 60 Hz ? 
11. Tipo de parada ( inercia , rampa , frenagem CC )
12. Resistor de frenagem ? Dimensionar ohms e watts .
13. Temperatura ambiente.
14. Usará contator na entrada ou na saída ?
15. Comunicação serial ( devicenet , controlnet , ethernet , DF1, RS485 , ).
16. Ruído eletromagnético ( o inversor tem marca CE , tem filtros externos ).
17. Harmônicos ( analisar o impacto do inversor na instalação elétrica ).
18. Instalação elétrica - Aterramento e blindagem de cabos.
19. Montagem em painel existente , novo , dentro de gaveta de CCM ?
20. Proteção elétrica ( fusível , disjuntor , nível de curto – circuito ).

Proteção Elétrica de um sistema com inversor




A placa Eletrônica de Controle contêm os circuitos responsáveis pelo comando, monitoração e proteção dos componentes da potência.
Este cartão contêm também circuitos de comando e sinalização que serão utilizados pelo usuário de acordo com a aplicação, como saídas a relés e entradas digitais.


Sobrecarga : Limitando o valor “rms” num máximo de 1,5 a 2 vexes o valor nominal, calculando o aquecimento do motor ( I2t ) instantaneamente, levando em consideração a velocidade do motor , pois em baixas rotações a auto ventilação não permite correntes altas no motor.
Quando ocorrer o desarme por sobre corrente deve – se observar se foi devido a aquecimento do motor ou do próprio inversor .
Em caso do inversor , verificar se a circulação de ar está livre ou se o ventilador está funcionando.
Em caso do motor aguardar alguns minutos até o inversor permitir o religamento
Ele, normalmente , aguarda um tempo para resfriamento do motor. Porem isto pode ser “zerado” para que permita a partida imediata do motor, porém muito cuidado para não queimar o motor.



Curto Circuito: Se um curto acontecer na saída do inversor ( nos terminais do motor ou nos cabos entre inversor – motor) a sobre corrente é detectada internamente no inversor e um comando para bloquear os IGBT´s é dado. O curto é eliminado em micro segundos protegendo o inversor . Esta breve corrente é principalmente alimentada pelos capacitores usados com os retificadores e se torna imperceptível pela rede elétrica .
Portanto , se torna importante que se dimensione o inversor dentro do nível de curto circuito no ponto onde está instalado .Caso ele não atenda , pode-se colocar um indutor na entrada e/ ou na saída , que além de diminuir os ruídos , ajudam a diminuir o nível de curto . Outra alternativa é colocar fusível na saída do inversor com capacidade de suportar o curto .


Aquecimento do inversor:  O inversor tem um sensor no dissipador traseiro para detectar este aquecimento, e em caso de excesso, desliga o inversor. O seu mau funcionamento pode causar o desligamento indevido, necessitando ser trocado.Verificar também , se a ventilação está funcionando corretamente – bloqueio do fluxo de ar ou ventilador danificado podem fazer o inversor parar.

Queda de tensão da rede: Esta proteção é necessária para evitar um mau funcionamento dos circuitos de controle e o motor e para evitar a sobrecorrente quando a rede volta a tensão nominal. Geralmente , um valor de tempo de tolerância pode ser ajustado no inversor para evitar desligamentos indevido ( na faixa de alguns segundos – Ride Through) é usada para evitar danos aos seus componentes de força .

           O IHM  MOSTRA UM ERRO ( E06 ) DEVIDO
           A FALTA OU INTERRUPÇÃO INADEQUADA 
           DE TENSÃO EM UMA  ENTRADA DIGITAL
           DA PLACA DE CONTROLE.
                                                    
Falta de fase :  Os inversores estão providos dessa proteção, atuando instantaneamente ao falta uma fase na rede elétrica. Evitando assim a queima do motor.

Fuga à terra : Proteção quanto a baixa isolação do motor, cabos ou do próprio inversor. Observar que esta medição se dá em alta frequência e pode causar confusão nas medições de isolação que normalmente são feitas com aparelhos CC ( megôhmetro ) .

Logo abaixo download do manual do usuário do inversor Weg cfw 09 e a apostila de conceitos e técnicas de aplicação de um inversor.





PARA QUE SERVE O ATERRAMENTO ELÉTRICO ?


O Aterramento elétrico tem três funções principais :


1 – Proteger o usuário do equipamento das descargas atmosféricas,
através da viabilização de um caminho alternativo para a terra, de descargas atmosféricas.

2 – “ Descarregar” cargas estáticas acumuladas nas carcaças das máquinas ou equipamentos para a terra.

3 – Facilitar o funcionamento dos dispositivos de proteção como os fusíveis e disjuntores, através da corrente desviada para a terra.




DEFINIÇÕES : TERRA, NEUTRO E MASSA.

Na figura 1 temos um exemplo da ligação de um PC à rede elétrica, que possui duas fases (+110 VCA, - 110 VCA), e um neutro.


Essa alimentação é fornecida pela concessionária de energia elétrica, que somente liga a caixa de entrada ao poste externo se houver uma haste de aterramento padrão dentro do ambiente do usuário. Além disso, a concessionária também exige dois disjuntores de proteção.

Teoricamente, o terminal neutro da concessionária deve ter potencial igual a zero volt. Porém, devido ao desbalanceamento nas fases do transformador de distribuição, é comum esse terminal tender a assumir potenciais diferentes de zero.

O desbalanceamento de fases ocorre quando temos consumidores com necessidades de potências muito distintas, ligadas em um mesmo link.
Por exemplo, um transformador alimenta, em um setor seu, uma residência comum, e no outro setor, um pequeno supermercado. Essa diferença de demanda, em um mesmo link, pode fazer com que o neutro varie seu potencial (flutue) .

Para evitar que esse potencial “flutue”, ligamos (logo na entrada) o fio neutro a uma haste de terra. Sendo assim, qualquer potencial que tender a aparecer será escoado para a terra.
Ainda analisando a figura 1 , vemos que o PC está ligado em 110 VCA, pois utiliza uma fase e o neutro.
Mas, ao mesmo tempo, ligamos sua carcaça através de outro condutor na mesma haste, e damos o nome desse condutor de “terra”.

Pergunta “fatídica”: Se o neutro e o terra estão conectados ao mesmo ponto (haste de aterramento), porque um é chamado de terra e o outro de neutro?

Aqui vai a primeira definição : o neutro é um “condutor” fornecido pela concessionária de energia elétrica, pelo qual há o “retorno” da corrente elétrica. O terra é um condutor construído através de uma haste metálica e que, em situações normais, não deve possuir corrente elétrica circulante.

Observe que á duas barras uma azul e outra verde.
                  
Resumindo: A grande diferença entre terra e neutro é que, pelo neutro há corrente circulando, e pelo terra, não. Quando houver alguma corrente circulando pelo terra, normalmente ela deverá ser transitória, isto é, desviar uma descarga atmosférica para a terra, por exemplo. O fio terra, por norma, vem identificado pelas letras PE,
e deve ser de cor verde e amarela. Notem ainda que ele está ligado à carcaça do PC. A carcaça do PC, ou de qualquer outro equipamento é o que chamamos de “massa”.

Para maiores detalhes clique aqui download da apostila de aterramento elétrico.