10 invenções desconhecidas de Thomas Edison

Thomas Alva Edison é famoso por ter inventado a lâmpada, mas de seu laboratório saíram outras invenções bacanas que não tiveram aceitação nenhuma. Sem dúvida, nossas vidas seriam muito diferentes sem as invenções de Thomas Alva Edison. Este criador prodigioso mudou nossa cultura de formas incontáveis com dispositivos aparentemente milagrosos .
THOMAS ALVA EDISON ( O HOMEM QUE INVENTOU A  LÂMPADA )

 Laboratório de Thomas Alva Edison

Do laboratório de Thomas Alva Edison, em Menlo Park, saíram inventos que entraram para a história e outros totalmente desconhecidos. Nascido em Ohio em 1847, Edison obteve sua primeira patente aos 22 anos de idade. A última patente em seu nome foi concedida dois anos depois de sua morte, em 1933. Entre ambas, ele contabilizou 1.093 patentes nos EUA e 1.200 patentes em outros países. Biógrafos calcularam que Edison conseguiu uma patente a cada duas semanas durante sua vida de trabalho. Mesmo muitas de suas invenções não sendo exclusivas - e ele engajou em algumas batalhas judiciais bem divulgadas com outros inventores cujas ideias ele "emprestou", a habilidade de Edison para o marketing e o uso de sua influência geralmente davam o crédito a ele. A maioria das invenções de Edison caíam em oito categorias principais: baterias, luzes, energia elétrica, toca-discos, gravação de sons, cimento, mineração, imagens em movimento, telégrafos e telefones. Mas embora o "Mago de Menlo Park" seja lembrado por suas maiores invenções as imagens em movimento, a luz incandescente e o toca-discos, sua mente incansável também produzia algumas ideias que não eram tão bem conhecidas, e algumas dessas não foram bem-vindas para o público.

Gravador de votos electrográfico:

Edison era um operador de telégrafo de 22 anos quando recebeu sua primeira patente por uma máquina que ele chamou de gravador de votos electrográfico. Ele era um dos vários inventores na época desenvolvendo métodos para corpos legislativos, como o Congresso dos EUA, para gravar seus votos em um sistema mais oportunamente moderno que o de voz.




No gravador de voz de Edison, um dispositivo de votação estava conectado à mesa do secretário. Na mesa, os nomes dos legisladores estavam entalhados letras de metal em duas colunas - "sim" e "não". Os legisladores moveriam uma chave no dispositivo para indicar ou "sim" ou "não", enviando uma corrente elétrica para o dispositivo na mesa do secretário. Depois que votação fosse completada, o secretário colocaria um pedaço de papel quimicamente tratado sobre a letra de metal e passaria um rolo de metal sobre ela. A corrente faria com que as substâncias químicas do papel se dissolvessem na coluna onde o voto deveria ser registrado. As rodas "Sim" e "não" seguiam os votos totais e tabulavam os resultados.
Um amigo de Edison, outro operador de telégrafo chamado Dewitt Roberts, ficou interessado na máquina, a comprou por US$ 100 e levou-a para Washington. Mas o Congresso não queria nenhum dispositivo que aumentasse a velocidade de votação, diminuindo o tempo para flibusteiros e para a negociação de votos. Por isso o gravador de votos de Edison foi mandado para o cemitério político.

Caneta copiadora pneumática:
Edison inventou o ancestral do revólver de tatuagem - a caneta copiadora a pressão. Esta máquina, que Edison patenteou em 1876, usava uma haste de ponta com uma agulha de aço para perfurar o papel com finalidade de impressão. Ela é importante por si só como um dos primeiros dispositivos que poderiam, eficientemente, copiar documentos. 
Em 1891, o tatuador artístico Samuel O´Reilly conseguiu sua primeira patente para uma máquina de tatuagem, um dispositivo supostamente baseado na caneta copiadora de Edison. O´Reilly aparentemente produziu apenas uma dessas máquinas e foi para seu uso pessoal e não há registro de que ele tenha vendido seu dispositivo.
curiosidades sobre possivel tatuagem de Edison
O´Reilly imigrou para New York da Irlanda em 1875. Depois que ele desenvolveu sua máquina de tatuagem, muitas atrações de circo e produções associadas começaram a frequentar sua loja no número 11 da Praça Chatham. A máquina era muito mais rápida do que a tatuagem à mão, e os artistas achavam que ela dava resultados mais limpos. Depois da morte de O´Reilly, em 1908, um estudante pegou o negócio e a máquina e trabalhou em Coney Island até os anos 1950.

Separador minério de ferro magnético:

Provavelmente, a maior perda financeira da carreira de Edison foi o separador magnético de minério de ferro. A ideia, cujo laboratório de Edison testou durante os anos 1880 e 1890, era usar ímãs para separar minério de ferro de minérios de baixo grau inservíveis. Isso significava que minas abandonas poderiam ser lucrativas mais uma vez por meio da extração de ferro da areia dos locais - na época, os preços do minério de ferro tinham subido a alturas sem precedentes.
O laboratório de Edison estava preocupado em desenvolver um separador magnético de minério de ferro e colocá-lo em uso prático. Ele comprou os direitos de 145 minas abandonadas e instalou um projeto piloto na mina Ogden, em New Jersey. Edison jogou muito dinheiro no projeto, gradualmente vendendo a maior parte de sua participação à General Electric para pagar seu trabalho. Mas problemas de engenharia nunca foram resolvidos, e o preço do minério de ferro caiu, levando Edison a finalmente abandonar o seu separador de minério de ferro.


Medidor de energia elétrica:

Todo tipo de questões surgem quando você está fazendo algo que nunca foi feito antes - como executar serviços elétricos em empresas e residências. Você precisa de um meio de medir quanto os clientes consomem para que você possa cobrá-los. 
Edison resolveu esse problema ao patentear o Webermeter, em1881. O Webermeter continha de duas a quatro células eletro voltaicas com zinco nos dois eletrodos e uma solução de sulfato de zinco. O zinco se transferia de um eletrodo para outro, a uma taxa estabelecida, à medida que a eletricidade era usada. O leitor do dispositivo removia as células eletro voltaicas a cada leitura ou pesagem, substituindo-os por novos.

Método de conservação de alimentos:
Outra invenção de Edison surgiu como resultado de um trabalho do laboratório com válvulas eletrônicas de vidro no desenvolvimento de lâmpadas incandescentes. Em 1881, Edison  registrou uma patente para o método de conservar frutas, vegetais ou outras substâncias orgânicas em um recipiente de vidro. O recipiente era preenchido com os itens a serem preservados, e em seguida todo o ar era sugado dele com uma bomba de ar. Em seguida o recipiente era selado com outro pedaço de vidro. Ou seja, o antecessor das embalagens fechadas a vácuo.
Oura invenção relacionada com alimentos, o papel de cera, é geralmente atribuída a Edison, mas ele foi inventado na França em 1851, quando Edison ainda era só uma criança. Edison uso mesmo papel de cera no seu trabalho de gravação de som, o que deve ter originado a história.

Carro elétrico:

Edison acreditava que os carros poderiam ser movidos a eletricidade, e em 1899 ele começou a desenvolver uma bateria de armazenamento alcalina que iria "abastecê-los". E olha que curioso: em 1900, cerca de 28% dos mais de 4 mil carros produzidos nos EUA funcionavam com eletricidade. O objetivo de Edison era criar uma bateria que pudesse rodar 160 km sem recarregar. Edison desistiu do projeto depois de quase dez anos porque a grande oferta de gasolina tornou o carro elétrico um ponto discutível. Mas o trabalho de Edison não foi em vão, as bateiras de armazenamento se tornaram sua invenção mais lucrativa e foram usadas nas lâmpadas frontais dos mineiros, nos sinais de vias férreas e nas boias marítimas. Seu amigo Henry Ford usou as baterias de Edison no seu modelo Ts.
Casa de concreto:

Não satisfeito em ter melhorado a vida do americano médio com luz elétrica, filmes e toca-discos, o Mago de Menlo Park decidiu, na primeira metade do século 20, abolir as favelas urbanas e colocar a família de todo trabalhador em casas à prova de fogo a serem construídas acessivelmente em escala de massa. E do que essas casas eram feitas? Oh, de concreto, é claro, usando materiais da companhia Edison Portland Cement. Edison, lembrando sua própria classe-operária, disse que não teria lucro algum se a inciativa fossem bem-sucedida.
O plano de Edison era colocar o concreto em grandes moldes de madeira do tamanho e forma de uma casa, deia-lo curar e - voilá! Uma casa de concreto, com moldagem decorativa, canos de encamamento e até banheira moldados nela. Edison dizia que essas moradias seriam vendidas a cerca de US$ 1.200 - cerca de um terço do preço de uma casa normal construída na época.
Mas embora a Edison Portland Cement era usada em um monte de estruturas em torno da cidade de Nova York durante o boom da construção do começo dos anos 1900, as casas de concreto nunca pegaram. Os moldes e equipamento necessários para fazer as casas exigiam um enorme investimento financeiro que poucos construtores foram capazes de fazer. Imagem era outro problema - poucas famílias queriam não se incomodavam com o estigma social de se mudar para uma casa que era promovida como oportunidade para tirar as pessoas das favelas. Um outro fator: As casas eram simplesmente horrorosas. Em 1917, uma companhia administrada por amigos de Edison construiu 11 casas de concreto em Union, New Jersey, mas elas não foram bem recebidas e nunca mais foram feitas.


Mobília de concreto
Por que um casal jovem ficaria endividado para comprar móveis que durariam apenas algumas décadas? Edison propôs que por metade do dinheiro, esse casal poderia obter uma casa cheia de móveis de concreto que durariam uma eternidade. Feita de espuma de ar injetado para manter o peso apenas uma vez e meia maior que o da mobília de madeira, a linha de concreto de Edison seria lixada e polida com acabamento parecido com o de espelhos ou de vidro colorido para parecer granulado de madeira. Edison dizia que poderia mobiliar uma casa inteira por menos de US$ 200.
Em 1911, a companhia d Edison moldou um piano, uma banheira e armários que poderiam hospedar os fonógrafos de Edison. Eles enviaram os armários para todo o país como uma façanha publicitária, e Edison afixou etiquetas no pacote perguntando se os entregadores poderiam carregá-la com cuidado. Os armários eram para ser entregues na cidade de Nova York, na feira anula da indústria de cimento, mas Edison não apareceu, e os armários nunca mais foram vistos. Há suspeitas de que os armários não sobreviveram À viagem.

Fonógrafo para bonecas ou outros brinquedos:

Uma vez que Edison patenteou seu fonógrafo, ele começou a divisar formas de usá-lo. Uma ideia, mencionada pela primeira vez em uma nota de laboratório em 1877, mas não patenteada até 1890, era miniaturizar o fonógrafo e inseri-lo em uma boneca ou outro brinquedo, dando ao brinquedo inarticulado uma voz própria. O fonógrafo era fechado em um estojo de lata que compunha o peito da boneca, então braços e pernas prontos eram anexados ao corpo, junto com uma cabeça de biscuit feita na Alemanha. As bonecas falantes foram vendidas por cerca de US$ 10. Garotinhas sentavam em cabines na fábrica e gravavam músicas e canções de ninar que eram inscritas nos cilindros de cera para o fonógrafos tocarem.


Infelizmente, a ideia de brinquedo falante estava muito além da tecnologia necessária para executá-la. A gravação de sons estava na sua infância, e os ruídos e chiados das primeiras gravações eram mais perturbadores do que supostamente eram as vozes das bonequinhas com cara de anjo. "As vozes dos pequenos monstros são desagradáveis de ouvir", reclamou um dos consumidores. A maioria das bonecas não tocava nada ou a voz era muito baixa para ser ouvida. A forma frágil das bonecas não protegia o delicado mecanismo de chacoalhões e sacudidas, e sua proposta como brinquedo de criança assegurou que o fonógrafo para bonecas não receberia os cuidados delicados necessários.


O telefone espiritual:

Nem Edison escapou do desejo de conversar com o além.Levando a ideia do telefone e do telégrafo mais adiante, Edison anunciou em outubro de 1920 que estava trabalhando em uma máquina para abrir linhas de comunicação com o mundo espiritual. Como efeito colateral da Primeira Guerra, o espiritualismo estava  passando por um revival, e muitas pessoas esperavam que a ciência fornecesse um meio de acessar as almas dos mortos recentemente. O inventor, ele mesmo um agnóstico que admitia não ter ideia se o mundo espiritual existia, falou de seu objetivo a várias revistas e explicou ao jornal "The New York Times" que sua máquina mediria o que ele descreveu como as unidades de vida que se espalham pelo Universo depois da morte.
Edison se correspondia com o inventor britânico Sir William Cooke, que afirmou ter capturado imagens em fotografias espirituais. Essas fotos supostamente encorajaram Edison, mas ele nunca apresentou qualquer máquina que, como ele disse, poderia se comunicar com os mortos, e depois de sua própria morte, em 1931. nenhuma máquina foi encontrada. Muitas pessoas acreditam que ele estava apenas pregando uma peça nos repórteres com quem tinha falado sobre o "telefone espiritual".
Algumas pessoas afirmaram que, em uma sessão espírita em 1941, o espírito de Edison disse aos participantes que três de seus assistentes possuíam os planos. A máquina foi, de acordo com o relatado, supostamente construída, mas não funcionou. Mais tarde, em outra sessão espírita, Edison supostamente sugeriu algumas melhorias. O inventor Gilbert Wright foi apresentado e trabalhou na máquina até sua morte, em 1959, mas até onde se sabe, ele nunca a usou para contatar espíritos.



7 comentários:

  1. OLÁ MANO LEGAL,GOSTEI MUITO VC É FERA DE VERDADE,FICA COM JESUS!AMÉM!

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  2. valeu mana obrigado....seja sempre bem vinda a elétrica e suas dúvidas. abração do seu manooo

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  3. Sem duvida que Edison tem seus méritos.
    Mais sua vida ficou obscura apos enganar Nikola Tesla quando trabalhou pra ele.
    Na guerra das correntes,Edison defendia a corrente contínua (CC); do outro lado, Tesla, a corrente alterna (CA) . Edison, como era seu hábito, levou a argumentação ao extremo: ao ponto de inventar a cadeira elétrica, para mostrar como a CA era perigosa; chegou, mesmo, a electrocutar um elefante em público, com CA.
    Fora as outras invensões de Nikola Tesla, o rádio, motor elétrico alternado, todo o sistema de geração, trasmissão e distribuição da corrente alternadae wireless, etc.
    Tesla defendia a energia renovável há 100 anos atrás.
    Falam mais de Edison porque é americano e Tesla é do Império Austríaco hoje Croácia.
    Quem perde com isso somos nós.
    Abraços.

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    1. Concordo Plenamente. Edison pode ter sido um grande inventor, mas quando falamos de ENERGIA ELÉTRICA temos o grande Nikola Tesla como Mestre e Sonhador de tudo que possuímos e conhecemos hoje. Edison foi apenas um aproveitador de muitos...

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  4. Será que no Brasil nos também temos o nosso Edison ou seja,o gênio do avião?Santos Dumont.

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  5. Thomas Alva Edison pode sim ter contribuído com alguma coisa, mas ao contrário do que a maioria pensa, NÃO foi ele quem inventou a lâmpada!! Foi um Inglês chamado Sir Joseph Wilson Swan, Britânico nasceu em 31/10/1828, era Físico e Químico, ele patenteou a lâmpada 1 ano antes de Edison em 1878, sua casa foi a 1ª do mundo a ser iluminada por uma lâmpada incandescente!! vamos dar o crédito a quem de fato merece, Edison era bom em finanças e não em invenções!!

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  6. Thomas Alva Edison pode sim ter contribuído com alguma coisa, mas ao contrário do que a maioria pensa, NÃO foi ele quem inventou a lâmpada!! Foi um Inglês chamado Sir Joseph Wilson Swan, Britânico nasceu em 31/10/1828, era Físico e Químico, ele patenteou a lâmpada 1 ano antes de Edison em 1878, sua casa foi a 1ª do mundo a ser iluminada por uma lâmpada incandescente!! vamos dar o crédito a quem de fato merece, Edison era bom em finanças e não em invenções!!

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